A AREVU – Associação Recreativa das Vilas Unidas – decide o futuro da entidade quinta-feira, 14 de março. A direção da entidade convocou Assembleia Geral Extraordinária, de urgência, para às 19h00, nas dependências da instituição.
O principal assunto a ser discutido é deliberar sobre a extinção ou dissolução da entidade visando a proteção às crianças atendidas pela AREVU.
A AREVU, como a maioria das entidades, vem passando por sérios problemas financeiros, inclusive, sem recursos para pagamento do salários dos funcionários. Alguns funcionários deixaram de comparecer ao trabalho por falta de salário, inviabilizando a entidade de continuar prestando assistências às crianças com a proteção adequada que sempre proporcionou.
A entidade recebe apenas subvenção anual da prefeitura e nenhum recurso estadual ou federal. Para este ano seria repassado pelo município de R$ ‐ 91.545,17.
Para suportar as despesas, recebe algumas doações e a entidade realiza frequentes promoções além da participação em festas da cidade, mas não estão sendo suficiente para suportar as despesas.
A atual Arevu surgiu como Plimec – Plano de Integração Municipal de Educação e Cultura, na gestão do prefeito Moacyr Alberto Gamba (1969/1972), inicialmente para que no prédio funcionasse uma escola profissionalizante. Como o projeto inicial não vingou, nele funcionou uma escola para jovens e adolescentes que não frequentaram os bancos escolares no tempo correto.
Em 5 de agosto de 1972, moradores das vilas São Sebastião, São Pedro, São Paulo, Santo Antônio, Bandeirantes e Carvalho se reuniram e criaram a Arevu.