Escolas estaduais de São Paulo iniciam nova fase com aulas presencias sem distanciamento obrigatório entre alunos

Medida segue recomendação do Comitê Científico de Saúde do Estado; uso de álcool em gel e máscaras, aferição de temperatura, higienização constante dos ambientes e mãos seguem em vigor

Foto: divulgação
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A partir desta quarta-feira (3) as escolas estaduais de São Paulo passam a receber 100% de seus estudantes sem revezamento. Esta nova fase é possível pois o distanciamento de 1 metro entre os alunos não é mais obrigatório. A medida segue recomendação do Comitê Científico de Saúde do Estado. Confira nota informativa: https://bit.ly/31fNuFS.

Protocolos como uso de álcool em gel e máscaras, aferição de temperatura, higienização constante dos ambientes e mãos seguem em vigor. A presença dos estudantes nas unidades é obrigatória, salvo exceções:

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Jovens pertencentes ao grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham completado seu ciclo vacinal contra COVID-19;

  • Jovens gestantes e puérperas;
  • Crianças menores de 12 anos pertencentes ao grupo de risco para COVID-19, para as quais não há vacina contra COVID-19 aprovada no país;
  • Estudantes com condição de saúde de maior fragilidade à COVID-19, mesmo com o ciclo vacinal completo, comprovada com prescrição médica para permanecer em atividades remotas.

Mantendo a obrigatoriedade do uso de máscara, Soares ressalta que a higienização constante das mãos e também a utilização do álcool em gel são bons hábitos que os estudantes estarão aprendendo cada vez mais na escola. “Além de todos os demais protocolos vigentes, nosso foco será recuperar a aprendizagem dos nossos estudantes”, enfatiza o secretário da Seduc-SP.

Normas para o acompanhamento dos estudantes remotos, atividades presenciais, conduta nos momentos de ida e volta, entrada e saída da escola, alimentação e monitoramento de casos foram publicadas em Diário Oficial através da resolução Seduc 109, de 28-10-2021.

Essas medidas também valem para as redes privada e municipais que não possuem conselhos de Educação próprios. Os demais municípios têm autonomia de seguir ou não a orientação da Seduc-SP, desde que apresentem justificativas pautadas nos dados epidemiológicos que impeçam o retorno presencial.

Até o momento, 97% dos profissionais da educação estão com o esquema vacinal completo e 96% dos adolescentes de 12 a 17 anos já tomaram a primeira dose, o que fortalece a manutenção das medidas e contribui ao retorno das atividades presenciais.

Eventos culturais, científicos esportivos liberados

Com a atualização dos protocolos sanitários eventos culturais, científicos e esportivos escolares agora estão liberados.

 

“Com a autorização dos eventos, as escolas começam a resgatar a integração e um pouco da antiga rotina. Porém, mantemos a recomendação que as atividades sejam realizadas em locais abertos, com a aplicação dos protocolos e a consciência de que a responsabilidade é de todos para reduzir cada vez mais a progressão da Covid-19 dentro da comunidade escolar”, comentou Rossieli.

Para o retorno, o protocolo foi revisto e está disponível para acesso público pelo link https://bit.ly/3mEHvCO.

Importância do retorno

Em recente pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada por Itaú Social, Fundação Lemann e BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), 73% dos pais e responsáveis por estudantes de todo Brasil consideram que recuperar a aprendizagem é o principal motivo para o retorno às aulas presenciais. Ainda 88% consideram que os estudantes estarão seguros no retorno às aulas presenciais. Sendo que na região Sudeste 35% avaliam como muito seguro e 52% um pouco seguro.

Na percepção de 39% dos responsáveis, os estudantes estão se sentido despreparados em relação ao aprendizado. Ainda 19% acreditam que estão com dificuldades no relacionamento com professores ou colegas.

Também consideram que estão mais animados (87%), mais interessados pelos estudos (85%) e mais otimistas com o futuro (80%) após o retorno às aulas presenciais.

 

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