Turismo religioso: Jahu é ponto de partida do Caminho de Peregrinação Via Lucis

publicidade

Mais um grupo de peregrino iniciou na madrugada de sábado, 22/01, o Caminho de Peregrinação  Via Lucis (Caminho da Luz). O ponto de partida fica  à margem do Rio Tietê, no Distrito de Potunduva, ao lado do condomínio Frei Galvão. De lá partiram para a marcha da fé passando por Dois Córregos, Mineiros do Tietê, Brotas e Torrinha.

publicidade

O grupo composto por pessoas de São Paulo, Belo Horizonte e cidades da região hospedou-se em Jahu e durante a madrugada de sábado foram conduzidos por veículos de apoio ao ponto de partida.

Eles caminharam  cerca de  25 km por dia e a  chegada ao  Mosteiro do Paraíso, em Torrinha, – está prevista para esta terça-feira onde serão recebidos com missa em ação de graças e o certificado como peregrinos do Caminho Via Lucis.

Marilda Paulucci Casonato, Secretária Adjunta de Cultura e Turismo acompanhou  do trabalho de  sinalização de solo e da caminhada junto ao grupo,  no percurso no município de Jahu.

Inauguração

A inauguração do Caminho de Peregrinação de Potunduva até o Mosteiro Paraíso, em Torrinha, foi realizada em  22/10/2020. A bênção inaugural do “Caminho de Peregrinação Via Lucis” ocorreu às margens do Rio Tietê, no marco onde teria ocorrido um milagre de Frei Galvão. O primeiro grupo que faz a peregrinação  foi  formado por 30 cavaleiros.

O milagre de Potunduva

Foi por volta de 1810, no distrito de Potunduva, em Jaú, às margens do Tietê. Manoel Portes, capataz de uma fazenda, foi apunhalado por uma pessoa e, quando sentiu que iria morrer, clamou por Frei Galvão para se confessar. Porém, aquele era um local deserto e distante de São Paulo. De repente surgiu Frei Galvão, que escutou o homem, absolveu-o de seus pecados e, em seguida desapareceu. As pessoas que estavam por perto, e assistiram tudo, não conseguiram explicar o que havia acontecido. Soube-se, mais tarde, que naquele mesmo momento, numa igreja de São Paulo, o Frei havia interrompido a missa que realizava e pediu aos fiéis que rezassem por uma pessoa, que longe dali, estava agonizando.
Uma capela memoriza esse episódio, sendo um centro de devoção a Frei Galvão.

Comentários
Compartilhe