Por meio de inquérito instaurado pela Promotoria de Justiça de Bariri, o MPSP vem acompanhando as medidas para transparência e acesso a dados envolvendo gastos públicos ligados à requisição administrativa da Santa Casa do município, assim como a gastos específicos para combate à covid-19. A Santa Casa de Bariri está sob intervenção municipal após apresentar inconsistências na prestação de contas.
No procedimento, os promotores Nelson Aparecido Febraio Junior e Gabriela Silva Gonçalves Salvador pedem ao prefeito de Bariri e interventor da Santa Casa que explique por qual razão a entidade não tem observado a necessidade de obediência aos ditames legais e constitucionais para contratações públicas, já que está sob regime de requisição pública.
Os membros do MPSP requereram ainda relação detalhada de todos os recursos públicos destinados à Santa Casa nos quatro primeiros meses de 2021 e esclarecimentos sobre a contratação de assessoria jurídica pela entidade, com custo mensal estimado em R$ 12 mil.
Entre outras diligências, informações foram solicitadas também de ex-prefeito de Bariri, que detinha a responsabilidade primária sobre a intervenção na condição de chefe do Executivo.