PÉROLAS DANTESCAS – O ILUDIDO  

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            Tivemos um candidato a prefeito. Sujeito simplório, criado como “Bon vivant” pela família, que ainda tinha resquícios de uma fortuna perdida em fazendas cafeeiras.

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Como nunca pegou no batente, nada sabia fazer e a saída era a política – o apanágio dos medíocres. De quem não vai pra frente!

Quando concorreu pela primeira vez perdeu a eleição e após a fragorosa derrota nas urnas contadas no recinto do Aero Clube e com a vigilância constante dos fiscais do partido. Convém esclarecer que eu era o braço direito do Juiz de Direito Eleitoral da Comarca comandando a apuração, isto é, o Secretário-Geral. Um cargo de muita confiança, pois um zerinho a mais que  colocasse em algum candidato o mesmo podia ser eleito. Sempre fui um não corrupto, coisa comum hoje em dia, mormente no meio político.

Mas depois da contagem honesta o candidato em questão saiu com esta maravilha do relicário humano: “todo mundo votou em mim e eu perdi a eleição!”,

Doce pureza !!!

 

josé nelson dante

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