PÉROLAS DANTESCAS – RESMUNGOU LEVOU

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Na lida de Escrevente Habilitado do Cartório de Registro Civil da comarca de Dois Córregos, entre outras atribuições raramente ajudava o Juiz de Direito como datilógrafo nas audiências do Fórum.

Um belo dia um réu meio tacanho, semi-analfabeto, rude como ele só, tremia como vara verde na sessão solene. Coitado, temia aquele ambiente estranho para ele, homem do campo e não acostumado com a rigidez e sisudez dos tramites da sessão dos atos processuais. Em determinado momento ele balbuciou algumas palavras em voz alta. O juiz não entendendo solicitou que novamente ele pronunciasse o dito por não dito. Novamente ele foi imperceptível no seu palavreado rude de homem primitivo. Daí o Juiz foi fulminante com a pena: processou o homem porque resmungou!

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josé nelson dante

 

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