Raízen lança pedra fundamental de sua 4ª planta de Etanol de Segunda Geração (E2G), em Barra Bonita

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A Raízen inaugurou a pedra fundamental da quarta planta de Etanol de Segunda Geração (E2G), que está sendo construída anexa ao Parque de Bionergia Barra, em Barra Bonita,  com previsão de início da operação em 2024.

O E2G é produzido a partir de uma tecnologia proprietária da companhia, utilizando como insumo o bagaço da cana-de-açúcar, biomassa que é extraída do processamento da cana e produção do etanol de primeira geração (1G) e açúcar. Sendo um biocombustível avançado, ele tem potencial para elevar em cerca de 50% a capacidade de produção de etanol da Raízen, sem necessidade de adicionar um hectare de terra e produzindo cada vez mais litros por tonelada de cana.

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Assim com a planta do Parque de Bioenergia Univalem, em Valparaíso (SP), na qual a pedra fundamental foi inaugurada na semana passada, a planta de Barra terá capacidade de produção de 82 mil m³ de E2G por ano, adicionando uma capacidade anual de aproximadamente 164 milhões de litros de biocombustível.

Quando finalizar essa planta, a Raízen será alçada ao posto de único produtor mundial a operar quatro plantas de etanol celulósico em escala industrial, concretizando seu plano estratégico de expansão e ampliando seu portfólio de soluções renováveis, contribuindo de maneira efetiva com o processo de descarbonização de parceiros e clientes e reforçando seu compromisso de redefinir hoje o futuro da energia. O valor total do investimento chega a R$ 1.2 bilhões de reais.

Até o fim da construção, 170 empregos diretos e 700 indiretos serão gerados.

Para isso, a Raízen firmou parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Barra Bonita para cursos do SENAI e SENAC, visando capacitação técnica das vagas que surgirão.

O município ainda conta com o Centro Vocacional Tecnológico, que oferece toda a .

A produção de E2G resulta em uma molécula com significativa redução de emissão de CO2, abaixo do etanol convencional. Isso torna o E2G um produto chave na transição energética, podendo ser usado para diversos fins além da mobilidade, oferecendo soluções para aplicação industrial — como matéria prima para a produção de plástico verde, por exemplo –, e versões mais limpas para os combustíveis de aviação e marítimo, reforçando o combate às mudanças climáticas e colaborando de maneira efetiva para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 86%.

A Raízen opera atualmente uma planta de E2G no Parque de Bioenergia da Costa Pinto, em Piracicaba (SP) desde a safra 2014-2015. Também em construção, a segunda planta de E2G, no Parque de Bioenergia Bonfim (SP), já chegou a 50% das obras concluídas. Somada à planta do Parque de Bioenergia Univalem, em Valparaíso (SP), as três novas unidades de E2G da Raízen devem estar operacionais entre 2023 e 2024, com uma capacidade total de aproximadamente 280 milhões de m³ por ano, dos quais 80% da capacidade das plantas já foram comercializados em contratos de longo prazo.

 

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