A funerária Amparo de Dois Córregos está passando por um processo de transformações e modernização tanto na parte estrutural com a inauguração do novo Velório, quanto na prestação de serviços a população.

A grande novidade é que a partir da próxima semana os clientes terão a oportunidade de utilizar a cremação no momento de despedida de familiar querido ao invés de um enterro convencional.

Funerárias do Estado de São Paulo foram licenciadas para a prestação deste serviço, por meio de uma parceria com o Ecocrematório de Ribeirão Preto. A medida tem como objetivo difundir a cultura da cremação no Brasil, que é considerada mais respeitosa, ecológica e acessível, mas ainda existem muitas dúvidas e muitos mitos a serem esclarecidos. Sendo assim, conhecer mais sobre a cremação que é um processo pelo qual o corpo passa para que vire cinzas, é essencial para que a pessoa possa tomar as suas decisões de forma mais assertiva.

Quem tiver interesse pode agregar este serviço aos planos funerários já existentes ou também contratar apenas a cremação.

Adquirir um plano de cremação da Funerária Amparo de forma preventiva não é pensar na morte, mas sim pensar no futuro das pessoas que você ama e em como elas ficarão após a sua passagem, é pensar que elas serão amparadas por profissionais capacitados e que conhecem sobre o assunto e que estarão ali para ajudá-las no que for necessário.

Mitos e verdades sobre a cremação para você entender melhor este processo

1 – “A cremação dispensa velório”.

MITO!. O velório acontece normalmente, ao final das despedidas o corpo é encaminhado para o crematório onde é recebido e de acordo com a legislação vigente fica guardado em uma câmara fria por no mínimo 24 horas, entretanto, dependendo da religião e documentos legais é possível aguardar mais tempo, a cremação é um processo feito de forma individual, isto é, apenas uma pessoa é cremada por vez. Inclusive, seria ilegal fazer a cremação de mais de uma pessoa de uma só vez.

2 – “NA CREMAÇÃO, O CAIXÃO FICA DE FORA E É REAPROVEITADO”.

MITO! E, talvez, um dos mitos mais disseminados por aí sobre o processo de cremação! A lei que regulamenta a atividade dos crematórios exige que a cremação ocorra dentro de um recipiente, usa-se a própria urna funerária no qual a pessoa foi velada. Somente são retiradas as partes metálica da urna como as alças e o vidro do visor.

3 – “A CREMAÇÃO JÁ É PRATICADA HÁ MILHARES DE ANOS”.

VERDADE! Há registros históricos de que, em meados de 1.000 a.C. a cremação já fosse uma prática bastante tradicional na Grécia. Em seguida, os romanos também aderiram a essa prática póstuma.

4 – “A IGREJA CATÓLICA CONDENA A CREMAÇÃO”.

MITO! A Igreja Católica passou a aceitar a cremação a partir da década de 1960, até o início de 1963, a Igreja Católica proibia a cremação. Foi o Papa Paulo VI quem autorizou a cremação para católicos, desde que fossem respeitadas as cinzas.

E é justamente por essa questão religiosa que a cremação ainda é um mistério para os brasileiros. O primeiro crematório do país foi implementado em São Paulo na década de 70, em 06 de agosto de 1973 foi inaugurado o crematório da Vila Alpina.

veja o que acham outras religiões:

O Espiritismo aceita a cremação e vê a morte como uma passagem da pessoa para os ciclos de reencarnação, muitas pessoas que seguem o espiritismo optam pela cremação e a recomendação é que a cremação seja feita em até 72 horas após o óbito, não podendo passar desse tempo.

O Hinduísmo é uma das religiões mais favoráveis a cremação, a grande maioria das pessoas que seguem tal religião são cremadas e isso se dá pois eles acreditam que o fogo é um elemento que tem o poder de purificar e que os corpos que são cremados são libertados ao passar por esse processo.

Algumas religiões que não aceitam a cremação: Islamismo e Judaísmo.

5 – “CINZAS SÓ SÃO PERMITIDAS EM IGREJAS OU CEMITÉRIOS”.

DEPENDE. A Igreja Católica pede para que as famílias mantenham as cinzas em campo santo. Ou seja: em igrejas ou cemitérios, geralmente os católicos depositam as cinzas de seu ente querido em cemitério. No entanto, desconsiderando os motivos religiosos, não é errado você tomar quaisquer outras atitudes em relação às cinzas. Você pode tê-las em casa, espalhá-las na natureza, enterrá-las com sementes para que deem origem a uma planta, entre outros.