PEROLAS DANTESCAS – O DEVEDOR SINCERO

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josé nelson dante

 

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  La pelas bandas do mesmo distrito que mencionei no artigo de ontem,  Figueira, hoje Guarapuã, vivia um sujeito metido a corretor nas horas vagas. Nas horas úteis nada fazia.

Um dia aparece um vizinho e propõe a corretagem da venda de um terreno. Nosso corretor imediatamente se agita, gesticula, corre para cá, vai pra la, oferece a um conhecido comprador, promessas de um outro e felizmente aparece alguem precisando de um terreno.

Acompanha avidamente o desfecho do negocio, que em dois dias é realizado, pois o imóvel era coisa fina. Vem o momento mais feliz da negociação, o recebimento da corretagem de 5% em dinheiro, contado sobre o valor do imóvel. Recebe R$1.000,00 em dinheiro e um cheque de R$4.000,00 com a emissão do próprio corretor, carimbado no verso com a celebre alínea 11, isto é, “Sem Fundos”.

–- Esse cheque eu não aceito!

–- Mas como o cheque foi passado por você mesmo há uns seis meses e voltou sem fundos!

–- Olha compadre, pode dar cheque de qualquer um, é uma questão de honra, mas cheque meu eu não aceito!

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