Trio maldito 

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A expressão é forte, causa até um certo mal-estar e não soa bem. Mas ela reflete a realidade que ainda nos permitimos agasalhar interiormente, como pessoa humana.

Uma comovente história envolve a expressão.  Está no capítulo 12 do livro “Fé e Vida” (edição conjunta FEB/CEU), de diversos autores e foi lançado em 2014, cujo texto integral do citado capítulo também pode ser encontrado na net com o título “A nobre Diana”.

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O texto é bastante reflexivo e fica impossível aqui detalhar nas valiosas considerações morais contidas nos diálogos entre os dois espíritos. Até porque a leitura integral propiciará grande reflexão ao leitor, ainda que por curiosidade ou melhor ainda por pesquisa.

Em síntese, porém, na história das próprias experiências uma mulher deixou-se dominar pelo egoísmo, pelo ciúme e pela vaidade, que qualifica como o trio maldito que ainda habita o coração humano e que tanto a dominou, trazendo-lhe imenso sofrimento durante larga escala de tempo.  E sua conclusão é que só conseguiu livrar-se do pernicioso trio causador de tanto sofrimento e angústias, após aceitar receber como filhos, em dolorosa experiência, quatro meninos em grande necessidade expiatória. E ela relata essas experiências, que deixo ao leitor procurar no texto original para inteirar-se da grandeza moral do ensino.

Trazendo a reflexão para os nossos dias, vemos os desdobramentos desse malfadado trio – o ciúme, a vaidade, o egoísmo –, causadores e responsáveis por tantas aflições e dificuldades que tornam a vida difícil. Não precisamos deles, podemos dispensá-los, demití-los de nossa intimidade, substituindo-os pelo amor, pelo altruísmo, pela abnegação, pela renúncia, pela bondade, pela disposição de servir. Considere o leitor: o mundo está como está por força de domínio desse maldito trio. Somos convidados a alterar essa triste realidade. Motivos, perspectivas, orientações, modelos, é que não faltam…

– Orson Peter Carrara

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